O Colégio da Vila Militar, que iniciará o ano letivo em 2018, adotará na identificação de séries entre turmas do Ensino Médio o famoso laço húngaro.
O “LAÇO HÚNGARO” era um dos desenhos aplicados na platina dos uniformes dos oficiais de antigamente, marcando, indelevelmente, a própria História da nossa querida Polícia Militar.
De origem e significado desconhecidos, o laço húngaro foi usado praticamente por todas as corporações policiais do Brasil e também pelas forças armadas. A PMPR carece de registros mais detalhados e elucidativos, com referência à utilização dessa identificação de postos nos uniformes, porém, sabe-se que, na década de 20, quando surgiram as primeiras definições de galões, por influência francesa, que balizou a criação das PPMM no Brasil, a PMPR passou a usar um modelo semelhante ao das divisas usadas nos punhos e túnicas pelas forças armadas e outras corporações policiais.
A divisa, usada primeiro no punho das túnicas e, posteriormente, no antebraço, sempre serviu para definir a graduação de praças. Os galões, de uso exclusivo dos oficiais, eram usados nas platinas colocadas sobre os ombros.
Foi nos longínquos anos 20 que surgiram os primeiros galões que, inicialmente não, possuíam sobre si os chamados laços. Os primeiros galões eram formados somente com listras e possuíam, na platina, em lugar dos laços, ou um distintivo da arma ou uma estrela. Foi também nessa época que ocorreu a mudança das platinas de somente listras para o laço húngaro.
Na década de 30, quando o Exército passou a usar estrelas, em substituição aos galões do Laço Húngaro, a PMPR continuou a usar essa identificação de postos e graduações, até a década de 80, quando finalmente adotou a nova identificação visual, semelhante às FFAA e em uso até hoje.
“Através da nossa Fábrica de Confecções e da Assessoria de Comunicação da AVM, desenvolvemos um uniforme para o novo Colégio Vila Militar, com um ótimo padrão de qualidade e de identificação visual, que marcará, pela ostensividade, a qualidade do ensino, a disciplina e a dedicação que cobraremos dos nossos alunos. Com a adoção do laço húngaro, na identificação e separação de séries do CVM, além de resgatarmos para a nossa dedicada Velha Guarda um passado de glórias e de tradições da nossa querida sesquicentenária PMPR, que muito orgulha o povo paranaense, com certeza contribuiremos para o alcance dessa qualidade tão almejada”, disse o presidente da AVM, Cel. Washington Alves da Rosa.